COMUNICADO IMPORTANTE - COVID-19

A Associação Brasileira de Engenharia Agrícola - SBEA informa que, a partir da data de hoje (23/03/2020), por conta da pandemia COVID-19, suspende temporariamente as atividades presenciais em sua sede. Nossa equipe passará a trabalhar em regime de "home office" das 07h30 às 11h30 e das 13h30 às 17h30, permanecendo ininterrupto o atendimento via e-mail, telefone ou Whatsapp. 

 

Seguem abaixo nossos contatos:

 

Revista Engenharia Agrícola

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Benefícios do uso eficiente da água no cultivo da cana-de-açúcar

O cultivo da cana-de-açúcar no Brasil é a cultura que apresenta a maior área irrigada. Por isso mesmo, é importante conhecer técnicas sobre o uso eficiente da água - um tema vital não só para o agronegócio como para a sociedade em geral.

O Instituto Agronômico (IAC), vinculado à Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo, dá algumas orientações aos produtores de cana, levando em conta os princípios da produtividade agrícola e conceitos de sustentabilidade.

A irrigação na cultura da cana pode ser utilizada com diferentes enfoques, que envolvem a irrigação de salvamento, a deficitária, a complementar às chuvas e a irrigação plena. A maior área irrigada de cana é para fins de irrigação de salvamento, o que significa grandes áreas com aplicação de pequenas lâminas de irrigação, representando um baixo consumo de água por unidade de área.

Apesar de pequenas, as lâminas de irrigação são muito relevantes, porque são aplicadas em épocas críticas para favorecer a rebrota da cana após o corte e com isto garantir o estabelecimento do canavial com boa população de plantas para o ciclo seguinte. No contexto da agricultura irrigada, é relevante considerar que cerca de 90% da água consumida pelas plantas retorna para a atmosfera, de forma limpa, por vapor devido à transpiração das plantas.

Vantagens da irrigação

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Condições climáticas podem definir o sucesso no cultivo de pêssego

A produção do pêssego no Brasil está concentrada, principalmente, no Rio Grande do Sul e São Paulo devido ao clima mais frio, ideal para o desenvolvimento do pessegueiro. A atividade é considerada de alto risco e, portanto, pode oferecer anos de alta rentabilidade e anos de prejuízos significativos. Por isso, é importantíssimo conhecer as condições climáticas ideias para o cultivo.

“É possível produzir em algumas regiões que apresentam elementos climáticos específicos como: temperatura, radiação solar e chuva”, explica o pesquisador da Empresa de Pesquisa Agropecuária de Minas Gerais (EPAMIG), Emerson Dias Gonçalves.

Nativo da China, o pessegueiro encontrou nos estados do Sul e do Sudeste brasileiro o clima propício para a produção. Além disso, pesquisas e melhoramento genético ajudaram a selecionar as variedades com maior adaptabilidade às condições regionais. A árvore frutifica três anos depois de ter sido plantada no lugar definitivo, aproximadamente e vive de 15 a 25 anos.

“No sudeste microclimas favoráveis podem ser obtidos em locais de altitudes elevadas, geralmente, acima de 900 metros, onde é possível obter, pelo menos, 100 horas com temperatura igual ou inferior a 7,2 graus por ano”, observa Emerson, acrescentando que o ciclo desta fruteira é composto pela fase vegetativa e pela fase de dormência (período em que a planta não apresenta sinais de atividades metabólicas sendo que, visualmente o crescimento está suspenso).

 

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XLIX Congresso Brasileiro de Engenharia Agrícola (CONBEA 2020) acontecerá entre os dias 03 e 05 de agosto de 2020

O XLIX Congresso Brasileiro de Engenharia Agrícola (CONBEA 2020) acontecerá entre os dias 03 e 05 de agosto de 2020, em Foz do Iguaçu - PR.

O CONBEA é um dos eventos mais tradicionais do País e constitui oportunidade ímpar de estreitar laços entre os setores acadêmico, científico, industrial, comercial e tecnológico na busca de soluções para a agricultura, sendo a ocasião perfeita para os interessados no avanço da aplicação dos conhecimentos da Engenharia nas atividades rurais em prol do desenvolvimento da agropecuária e suas vertentes.

Participe do CONBEA 2020 e tenha acesso ao que há de mais atual em estudos relacionados à Engenharia Agrícola.

Outras Informações:

Secretaria da SBEA
(16) 3203-3341
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XLIX Congresso Brasileiro de Engenharia Agrícola (CONBEA 2020) acontecerá entre os dias 03 e 05 de agosto de 2020

O XLIX Congresso Brasileiro de Engenharia Agrícola (CONBEA 2020) acontecerá entre os dias 03 e 05 de agosto de 2020, em Foz do Iguaçu - PR.

O CONBEA é um dos eventos mais tradicionais do País e constitui oportunidade ímpar de estreitar laços entre os setores acadêmico, científico, industrial, comercial e tecnológico na busca de soluções para a agricultura, sendo a ocasião perfeita para os interessados no avanço da aplicação dos conhecimentos da Engenharia nas atividades rurais em prol do desenvolvimento da agropecuária e suas vertentes.

Participe do CONBEA 2020 e tenha acesso ao que há de mais atual em estudos relacionados à Engenharia Agrícola.

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CONHEÇA O FERTMOVEL: LABORATÓRIO ITINERANTE DE ANÁLISE DE SOLOS

Imagine um furgão de 14 metros cúbicos e, dentro dele, um laboratório completo voltado para análises de fertilidade do solo. Esse é o Fertmovel, veículo de 14 metros cúbicos, desenvolvido pela Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) Solos, do Rio de Janeiro.

O laboratório itinerante sobre rodas está equipado para entregar uma análise de solo completa de fertilidade de rotina (pH, alumínio e alumínio + hidrogênio, cálcio/magnésio, sódio/potássio e fósforo), num prazo máximo de 15 dias, auxiliando o produtor na escolha da melhor cultura a plantar. O objetivo é democratizar o acesso a este tipo de estudo.

A ideia da criação do veículo surgiu em função da forte demanda de pedidos de análise dos produtores, particularmente no Estado do Rio de Janeiro, que conta com poucos laboratórios do tipo.

O agrônomo da Embrapa José Ronaldo de Macedo, especialista em solos, afirma que, “quanto mais para o Norte e Nordeste nós formos, menor é o número de laboratórios disponíveis”.

“No Sul e Sudeste há uma diminuição de laboratórios privados e os públicos estão mais restritos a atender às pesquisas.”

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2º Simpósio Nacional da Agricultura Digital: Manejo eficiente no campo

O Grupo GEPEMA-AGRIMET anuncia a 2º edição do Simpósio Nacional da Agricultura Digital, que será realizado nos dias 09 e 10 de junho de 2020. O evento irá discutir sobre como as tecnologias disponíveis podem auxiliar o produtor a obter um manejo mais eficiente no campo.

Informações pelo site: https://fealq.org.br/informacoes-do-evento/?id=858

 

Informações do Evento

 

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Aplicações de Inteligência Artificial impulsionam ganhos no agronegócio e traz inovação

Segundo a consultoria IDC, o mercado de gestão de dados - conhecido como “big data & analytics” - movimentará US$ 4,2 bilhões em 2019 no Brasil. A consultoria avaliou que as empresas têm apresentado dificuldades para fazer uma gestão de dados eficiente e tirar proveito de recursos que ela tem.

Exemplos disso, é o acompanhamento de performance ou alerta de produtividade, apenas 13,8% das empresas têm como prioridade expandir sua capacidade para tirar proveito de dados coletados no mercado e assim criar ou incrementar sua receita.

No Brasil, a expectativa é que o setor industrial tenha aportes de US$ 9 bilhões neste ano, principalmente por investimentos em aplicações no agronegócio (monitoramento de safra, por exemplo).

Um destaque no uso de tecnologias de Inteligência Artificial é no Campo, que pode usar os recursos de inteligência artificial, em sistema de irrigação inteligente, agricultura de precisão envolvendo a aplicação de inteligência embarcada, automação e rede de sensores locais para mapeamento de solos, monitoramento de doenças e de variáveis meteorológicas, sensoriamento remoto voltado para a produção e captação de aspectos ambientais e climático. Nesses processos são produzidos grandes volumes de dados que geram informações para apoiar o suporte à decisão no campo.

Criar soluções tecnológicas que vão desde a obtenção customizada de dados até a análise das informações para orientar a tomada de decisões já é uma realidade no campo. Tudo isso com imagens de alta resolução, e menor custo, utilizando Inteligência Artificial (sistemas que se assemelham a inteligência humana), Machine Learning (aprendizagem da máquina).  Cada vai mais empresas estudam os mercados, analisam tendências e assim conseguem se antecipar criando soluções digitais. E é perceptível que o agronegócio tem grande potencial para isso, aponta Diego Nogare da Lambda 3, empresa no setor tecnológico, com foco em soluções digitais.

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O legado do fósforo

Um estudo desenvolvido no Programa de Pós-graduação em Ciência Solo, da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (Esalq/USP) estudou o legado do fósforo (P) sob manejo a longo prazo do solo e fertilizantes fosfatados na produção agrícola.

“O fósforo é um dos nutrientes que mais limitam a produção agrícola devido à sua baixa disponibilidade nos solos, exigindo alta adubação com fertilizantes para obter uma boa produção. No entanto, diferentes formas de aplicações dos fertilizantes fosfatados podem afetar a disponibilidade de P no solo e aumentar a eficiência do uso deste nutriente pelas culturas”, conta a autora Marta Jordana Arruda Coelho, que teve como orientador o professor Paulo Sérgio Pavinato.

A pesquisadora conta que avaliou o efeito das formas de aplicação do fertilizante fosfatado (fosfatagem, sulco e lanço) em três diferentes sistemas de cultivo de longa duração, convencional, reduzido e plantio direto no acúmulo de P do solo e na sua disponibilidade às plantas.

“No sistema convencional, observamos um estudo com doze anos de duração e buscamos entender o efeito da aplicação do fertilizante com doses iniciais (fosfatagem) e anuais de P (manutenção) na produção de algodão e soja em um Latossolo do Mato Grosso - Brasil”, explica.

No sistema reduzido de cultivo, Marta avaliou uma área com dez anos de duração, mapeando a influência da adubação fosfatada (lanço superficial e sulco profundo) na produção de milho e soja em um Molissolo de baixa fertilidade do Kansas, EUA. “A aplicação do fertilizante a lanço superficial aumentou tanto o P disponível como frações de P menos disponíveis no solo na camada superficial (0-7,5cm), tendo maior eficiência de uso do fertilizante à lanço em comparação à aplicação em sulco profundo”, detalha.

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CONBEA 2019 - Chamada de Trabalhos até 20 de maio de 2019

A Associação Brasileira de Engenharia Agrícola - SBEA convida a todos para submeterem seus trabalhos no 48°Congresso Brasileiro de Engenharia Agrícola - CONBEA 2019.

Poderão ser submetidos apenas Resumos Expandidos (4 páginas), modalidade Pôster, conforme normas de submissão e modelo disponíveis no site www.conbea.org.br.

Somente 24 (vinte e quatro) trabalhos serão selecionados pela Comissão Científica para a apresentação na modalidade Oral (trabalho completo - de 6 a 10 páginas) devido às mudanças realizadas na programação do CONBEA 2019. Não havendo interesse dos autores do trabalho selecionado em confeccionar o trabalho completo, será chamado o próximo da ordem de classificação.

Envio de Resumos Expandidos até 20 de maio de 2019 através do site www.conbea.org.br.

Participe!

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Fórmula simples ajuda produtor em manejo da água para animais

Monitorar o consumo diário de água da criação de animais deve ser um dos manejos ambientais em uma propriedade rural. Esse consumo pode ser calculado de maneira simples e uma publicação da Embrapa Pecuária Sudeste (São Carlos-SP) ajuda nessas contas. Basta multiplicar um fator de consumo médio diário de água pelo número de animais, seguindo as variações de peso ou idade que constam no comunicado técnico 102 “Consumo de água na produção animal”, do autor Julio Cesar P. Palhares.

Uma tabela construída pelo pesquisador Julio Palhares, baseada em revisão de literatura, apresenta médias de consumo para bovinos de corte e de leite, aves de corte e suínos. O cálculo é útil para produtores que ainda não disponham de hidrômetros nas propriedades, já que esse aparelho mede o consumo real. Ele também é autor do estudo “Estimando o Consumo de Água de Suínos, Aves e Bovinos em uma Propriedade”, lançado anteriormente pela Embrapa Suínos e Aves (Concórdia-SC).

As duas publicações de Julio Palhares foram utilizadas como referência no Manual de Usos Consuntivos da Água no Brasil, lançado pela Agência Nacional de Águas em 22 de março, em comemoração ao Dia Mundial da Água. Usos consuntivos são aqueles em que há consumo de água, enquanto usos não consuntivos são aqueles que não afetam diretamente a quantidade de água local, embora dependam dela, como navegação, pesca, turismo e lazer.

Esse manual apresenta o consumo de água por diferentes usuários, como abastecimento humano, abastecimento animal, agricultura irrigada, mineração, indústria de transformação e termoeletricidade, além de calcular a evaporação líquida de reservatórios artificiais. “Trata-se de um bom exemplo de como a pesquisa pode e deve subsidiar políticas públicas”, disse o pesquisador.

Atualmente, desconsiderando a evaporação líquida em reservatórios artificiais (uso múltiplo), a irrigação é responsável por 52% das retiradas de água, seguida pelo abastecimento urbano (23,8%), indústria de transformação (9,1%) e abastecimento animal (8%). “A demanda por água no Brasil é crescente, com aumento estimado de aproximadamente 80% no total retirado nas últimas duas décadas. A previsão é de que ocorra um aumento de 24% na demanda até 2030”, informa o documento.

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Pesquisador cria irrigador solar automático com garrafas usadas

Um irrigador automático que não usa eletricidade e ainda pode ser feito com materiais usados. Essa criação rústica e eficaz de um pesquisador da Embrapa poderá ajudar de pequenos produtores a jardineiros amadores a manter seus canteiros irrigados automaticamente pelo método de gotejamento.

Desenvolvido pelo físico Washington Luiz de Barros Melo, pesquisador da Embrapa Instrumentação (SP), o equipamento é baseado em um princípio simples da termodinâmica: o ar se expande quando aquecido. Melo se valeu dessa propriedade para utilizar o ar como uma bomba que pressiona a água para a irrigação.

Uma garrafa de material rígido pintada de preto é emborcada sobre outra garrafa que contém água. Quando o sol incide sobre a garrafa escura, o calor aquece o ar em seu interior que, ao se expandir, empurra a água do recipiente de baixo e a expulsa por uma mangueira fina para gotejar na plantação.

"Funciona tão bem que se você sombrear a garrafa, o gotejamento para, e, ao deixar o sol bater novamente, a água volta a gotejar", afirma o pesquisador que apresenta sua invenção na 67ª Reunião da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC), de 12 a 18 de julho na Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), São Paulo.

Fazem parte do invento outros dois depósitos de água: uma garrafa rígida também emborcada que desempenha a função de caixa d'água para manter abastecida a garrafa do gotejamento, e um recipiente maior conectado à garrafa-caixa-d'água que armazena um volume maior de água que será usado por todo o sistema (veja esquema abaixo).

"Os tubos que interligam as garrafas podem ser de equipos de soro hospitalar, por exemplo, mas já utilizei até capas de fios elétricos, retirei os fios de cobre de dentro e funcionou também," conta o pesquisador.

Ele explica que o maior desafio para quem for fazer o equipamento em casa é a vedação. Para o funcionamento do sistema é necessário que as três primeiras garrafas estejam fechadas hermeticamente. "Isso pode ser obtido com adesivos plásticos, do tipo Araldite, mas exige uma aplicação minuciosa", ensina.

Também compõe o sistema um distribuidor que pode ser construído com garrafa pet e do qual saem as tubulações que farão a irrigação.

Econômico e ecológico

As vantagens do irrigador caseiro são várias, conforme enumera Melo. Trata-se de um sistema automático sem fotocélulas e que não demanda eletricidade, pois depende somente da luz solar, tornando sua operação extremamente econômica. Ele promove igualmente uma economia de água, pois utiliza o método de gotejamento para irrigar, o que evita o desperdício do recurso.

"Além disso, é possível construí-lo com objetos que seriam jogados no lixo, como garrafas e recipientes de plástico, metal ou vidro", lembra o especialista.

A versatilidade do equipamento também é grande. A intensidade do gotejamento pode ser regulada por meio da altura do gotejador e o produtor pode colocar nutrientes ou outros insumos na água do reservatório para otimizar a irrigação.

Outras informações podem ser obtidas no link: www.embrapa.br/busca-de-publicacoes/-/publicacao/1057985/irrigador-solar-instrucoes-de-montagem-e-de-funcionamento

 

 

Créditos: Embrapa Instrumentação - Joana Silva

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FELIZ NATAL E BOAS FESTAS

Que a magia do Natal traga paz e prosperidade para todos e que o ano que se aproxima seja repleto de realizações e sucesso.

#FelizNatal #FelizAnoNovo #BoasFestas #2019

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Vem aí o 48° Congresso Brasileiro de Engenharia Agrícola - CONBEA 2019

Anote na agenda: o CONBEA 2019 será realizado em Campinas - SP, no período de 18 a 20 de setembro de 2019. Tendo como tema central os desafios e perspectivas da Agricultura Digital.

Para esta edição, a Comissão Organizadora está preparando uma série de inovações, sendo a principal delas a organização conjunta com a FiiB 2019 (Feira Internacional de Irrigação do Brasil), trazendo para o evento mais de 50 empresas do setor da Engenharia de Água e Solo, sendo também esperadas empresas das demais áreas da Engenharia Agrícola. Contaremos com a participação maciça de estudantes de graduação, pós-graduação, professores, pesquisadores, produtores e empresários rurais durante os 3 dias do evento, proporcionado rara oportunidade para efetiva troca de conhecimento e network.

Agende-se e venha participar do maior congresso de Engenharia Agrícola do País!

Para conhecer mais sobre o congresso, acesse a página do evento e as redes sociais:

www.conbea.org.br

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Eficiência agrícola depende de pesquisa genética e de manejo, não de maior área plantada

O Brasil é uma das grandes potências agrícolas. E em um mundo com maior necessidade de produção de alimentos, é a eficiência amparada na ciência que permite produzir mais alimentos com menos água e sem a necessidade de desmatar.

“O futuro do planeta depende da produção mais sustentável de alimento para uma população crescente. O problema é que existe um limite. Não dá para usar toda a área disponível de terra. Vamos precisar aumentar em 60% a produção por unidade de área. É preciso preservar as florestas, não desmatar, para termos água e um planeta minimamente habitável”, disse Paulo Arruda, professor do Instituto de Biologia da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp).

Arruda ressalta que a eficiência na produção agrícola depende de dois vetores: manejo e genética. “Manejo envolve condições de solo, clima e como utilizar recursos para combater pragas. Já a genética, também por meio das pesquisas científicas, da genômica e do melhoramento genético desenvolve as variedades mais produtivas adaptadas às diferentes regiões e condições climáticas”, disse.

Os dois vetores relacionados à eficiência agrícola foram debatidos por especialistas no Ciclo ILP-FAPESP, que abordou o tema “Biotecnologia na Agricultura” no dia 22 de outubro. O ciclo é realizado pela FAPESP em parceria com o Instituto do Legislativo Paulista (ILP).

Além de Arruda, também participaram do evento José Roberto Postali Parra, professor da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz/USP, Marcelo Poletti, da empresa Promip Manejo Integrado de Pragas, e Debora Colombi da empresa Biotecnologia, Pesquisa e Inovação (BPI). A coordenação foi de Carlos Américo Pacheco, diretor-presidente da FAPESP.

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Boletim Técnico e Livros

A Associação Brasileira de Engenharia Agrícola - SBEA está iniciando um trabalho para elaboração/editoração de Livros, a serem escritos por seus associados ou convidados, visando à difusão do conhecimento das áreas da Engenharia Agrícola, com maior qualidade e responsabilidade técnica.

A publicação dos Livros visa a atender ao público em geral interessado no avanço da aplicação dos conhecimentos da Engenharia Agrícola nas atividades rurais.

A Editora SBEA está formada por pessoas com elevado nível de conhecimento, preocupadas em atender às demandas que aparecerem em cada área da Engenharia Agrícola, bem como facilitar ao máximo as publicações de novos Livros.

Dessa forma, os interessados em submeter manuscritos devem entrar em contato com a Diretoria Técnica-Científica da SBEA por meio do endereço Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. a fim de se inteirar do processo de publicação.

As edições semestrais do Boletim Técnico e os Livros estão disponíveis no site somente para associados da SBEA, para ter acesso ao conteúdo, clique neste link. O cadastro é realizado pela secretaria da SBEA e o associado recebe no seu e-mail informado no momento da filiação, o link com login e senha para visualizar o conteúdo.

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A contribuição da Agricultura na Sustentabilidade

Sustentabilidade tem, sim, conexão com meio ambiente, mas vai muito além. Ser sustentável está relacionado a permitir que toda a sociedade melhore seu patamar de bem-estar e consumo, sem comprometer as gerações futuras. Com isso, dizemos que a sustentabilidade se divide em um tripé composto pelos vieses econômico, social e ambiental.

Este é um tema em alta: preocupação com o lixo que produzimos e o destino que damos a ele, aquecimento global, recursos hídricos, pobreza, poluição e uma população que não para de crescer. Segundo dados divulgados pela Organização das Nações Unidas (ONU), em 2017, a população mundial era formada por 7,6 bilhões de pessoas, e a expectativa é que este número cresça para 8,6 bilhões em 2030. Ou seja, um aumento de 1 bilhão de habitantes em 13 anos. Também em 2030, a ONU prevê que a sociedade precisará de 35% a mais de alimento, 40% a mais de água e 50% a mais de energia.

Estes temas geram preocupação em todos os setores da indústria e com a agricultura não poderia ser diferente. Neste contexto, "equilíbrio" é a chave para termos um planeta melhor. Devemos pensar, investir e agir, tendo como foco o uso responsável e consciente dos recursos naturais, agregando valor aos nossos produtos, reforçando os laços com nossos parceiros e clientes e respeitando as comunidades em que atuamos.

Pensando nisso de forma integrada, chegamos ao ponto central do texto. Qual é a contribuição da agricultura para ajudar a melhorar esses aspectos e tornar o planeta melhor? Qual é a participação do agronegócio?

Muito além de manter boas práticas agrícolas, a indústria ajuda a entregar mais produtividade, com soluções que permitem aos agricultores utilizarem espaços de terra menores, menos água e energia, respeitando a biodiversidade e reduzindo desperdícios – esse é o conceito de agricultura moderna, pautada em tecnologia digital no campo e uso de biotecnologia. Podemos citar como exemplo os transgênicos que, adaptados às necessidades e particularidades de cada região do Brasil, ajudam a potencializar a produção, resultando em colheitas melhores, com mais alimentos disponíveis e respeitando a segurança alimentar e nutricional.

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Protagonismo em agricultura de precisão abre espaço para parceria internacional

As pesquisas realizadas na área da Agricultura de Precisão (AP), que resultaram no desenvolvimento de robô agrícola para a coleta de dados massivos de solos e plantas, aplicação na pecuária, entre outros, são frutos da forte atuação da Embrapa em um tema considerado estratégico para o Brasil e que tem atraído a atenção de economias europeias, como a Holanda.

O país, maior importador da soja brasileira, busca soluções inovadoras desenvolvidas por instituições brasileiras no campo da automação, pecuária e agricultura de precisão e agricultura 4.0 para melhorar ainda mais a forma de produzir alimentos.

Na segunda e terça-feira (10 e 11), a consulesa Petra Smits e o adido de Inovação, Tecnologia e Ciência Ernst-Jan Bakker, do Consulado-Geral da Holanda, em São Paulo, junto com o assessor do Departamento de Agricultura da Embaixada, em Brasília, visitam os dois centros de pesquisa da Embrapa, em São Carlos – Pecuária Sudeste e Instrumentação.

O grupo ainda reúne representantes de dois ministérios, o da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), responsável pela articulação da visita, e o da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC), além de pesquisadores de universidades, de centros de telecomunicações, tecnologias da informação e da internet das coisas (IoT, na sigla em inglês).

Na Embrapa Pecuária Sudeste, a delegação conhece no dia 10, as pesquisas desenvolvidas relacionadas à conectividade, automação e pecuária de precisão. No campo, a comitiva visita o sistema Integração Lavoura-Pecuária-Floresta (ILPF), que integra diferentes culturas para aumentar a produtividade de maneira sustentável; os cochos automáticos de alimentação e de medidas de emissão de metano pelos bovinos; o aplicativo Roda da Reprodução, desenvolvido para auxiliar os produtores de leite na gestão do rebanho e o sensor de comportamento e bem-estar animal.

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Óleo de fritura vira combustível de trator

O óleo de cozinha usado na preparação de alimentos tanto em casa quanto em restaurantes e refeitórios pode se transformar em biocombustível para tratores e caminhões. Veículos movidos a diesel precisam de pouca ou nenhuma adaptação para rodarem com o óleo de fritura filtrado, preservando o meio ambiente e proporcionando uma economia para agricultores e transportadores de carga.

Há várias iniciativas que desenvolvem essa tecnologia social. Uma delas foi promovida pelo Instituto Morro da Cutia de Agroecologia (IMCA). O projeto garantiu à entidade o prêmio Fundação Banco do Brasil de Tecnologia Social de 2009. Mais importante do que o processo de conversão dos automóveis, é a forma de conscientização e mobilização da comunidade para separar e coletar o material.

Normalmente, a recomendação da autoridade sanitária é de que o óleo usado seja acondicionado em garrafas PET e descartadas junto do lixo não reciclável, destinado a aterros. Mesmo assim, caso a embalagem seja danificada, o material pode ser derramado no solo e chegar a lençóis freáticos. Estima-se que um litro de óleo vegetal polui até mil litros de água pura. No solo, promove a impermeabilização da área afetada, dificultando a infiltração da água da chuva.

Na cidade de Montenegro-PR, foi instituído um sistema de colega para receber e acondicionar o óleo recolhido. Isso envolve alertar a população, explicar os riscos de um descarte inadequado para o meio ambiente. A aposta dos ativistas foi em manter postos de coleta e contar com a colaboração da população devidamente alertada sobre os benefícios ambientais.

Depois de permanecer em repouso por algum tempo para que eventuais resíduos dos alimentos fritos se separem por decantação, o óleo é filtrado. Para cada 10 litros recolhidos, são produzidos seis de biodiesel. Em alguns casos é preciso garantir uma mistura para que a viscosidade do combustível seja adequada a fluir pelo motor. Isso é possível porque há uma variedade grande disponível, elaborados a partir de diferentes sementes oleoginosas – como soja, milho, girassol, canola entre outras.

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Unemat disponibiliza mapeamento da safra atual de soja

A Universidade do Estado de Mato Grosso (Unemat) atualiza em seu site o mapeamento das áreas de soja do estado de Mato Grosso. Neste ano-safra 2017/2018 a plataforma inova e apresenta além de Mato Grosso; Mato Grosso do Sul e Paraná com resultados em nível municipal. “Nesta segunda edição ampliamos os esforços e conseguimos mapear os três estados, propriedade a propriedade”, afirmou o professor de Sensoriamento Remoto, Carlos Antonio da Silva Junior, doutor em Agronomia, idealizador e coordenador do projeto SojaSat.

As informações relativas às áreas municipais com plantio de soja nos três estados citados, assim como a metodologia aplicada para a obtenção das informações, estão todas disponíveis na plataforma SojaSat. O levantamento obtido por imagens orbitais e técnicas de sensoriamento remoto é resultado de cooperação entre pesquisadores da Unemat e da Universidade Estadual do Oeste do Paraná (Unioeste).

Em outras regiões os pesquisadores fizeram levantamento em nível estadual. “Mas mesmo assim, com dados muito confiáveis e com pequena margem de erro”, reforçou o pesquisador. Segundo Silva Junior, agora é possível obter com maior exatidão as áreas ocupadas pela soja.

Os pesquisadores ainda evidenciaram o crescimento da soja na região do Matopiba, extensão geográfica que recobre parcialmente os territórios dos estados do Maranhão, Tocantins, Piauí e Bahia, com 4,803 milhões de hectares, o equivalente ao tamanho do país Europeu Eslováquia. No Matopiba, onde se encontram as últimas áreas contínuas do Cerrado brasileiro, estão 14,4% da área plantada no país, destacou Silva Junior.

O mapeamento e o relatório técnico-científico da plataforma estão disponíveis no portal da Unemat em pesquisa.unemat.br/gaaf/sojasat

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